O professor de capoeira Wanderley Antônio dos Santos, 41, o Mestre Cão, foi condenado hoje pela 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (Comarca Niterói, a 15 km da capital) a 22 anos de prisão por assalto, estupro e assassinato da adolescente Dinys Alcântara Neves dos Santos, 14. O crime ocorreu no dia 25 de julho de 1995, em Niterói.
Santos, que já estava preso, é conhecido como o “maníaco de Piratininga”. Ele é suspeito também de ter estrangulado três mulheres na região oceânica de Niterói, entre elas a jornalista Silvia Thomé, nos anos de 1994 e 95.
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, Santos abordou Dinys na lagoa de Piratininga. Depois de ter assaltado Dinys, ele a agrediu com golpes de capoeira e a estrangulou com a calcinha da adolescente.
Com o capoeirista, foram encontradas as roupas da vítima. Em depoimento na época, Mestre Cão confessou o crime. Também disse que havia matado as três mulheres. Recentemente, em relato à Justiça, negou tudo, alegando que teria problemas mentais.
Atitude reprovável
Na sentença, o juiz César Cury disse que “as consequências do crime são absolutamente reprováveis porque a vítima ainda estava no início da vida e por ter marcado seus familiares”. Segundo ele, “o comportamento da vítima em nada contribuiu para o desfecho repulsivo”.
O juiz afirmou ainda que o réu agiu sob “total desprezo pela vida e liberdade humanas”.
Santos deverá cumprir a pena em regime fechado e não poderá interpor recurso em liberdade. Ele está preso desde a época do crime.
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