História
André passou muitas dificuldades na vida, pois perdeu o pai aos seis anos e a mãe aos quatorze. Dizia ter "ódio mortal de um irmão" pois o acusava de sumir com todos as intimações e citações que recebia da justiça.
Aos 30 anos de idade deixou a penitenciária onde cumpria pena pela prática de furtos e roubos e onde aprendeu a usar cocaína e a lavar carros. Começou então a praticar os assassinatos, cinco ao todo.
Um ex-condenado com um gosto para mulheres mais velhas, Cassimiro confessou ter violentado e matado cinco mulheres em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Os cinco mortos eram mulheres entre 58 e 77 anos e moravam sozinhas. Todas as vítimas foram torturadas, estranguladas com fios de eletrodomésticos e violentadas.
A cidade de Juiz de Fora foi dominada pelo medo até 29 de maio de 1996, quando Andre Luiz Cassimiro, 31, foi preso. "Eu entrava para roubar as casas delas", explicou o assassino, sem piedade, "mas acabei matando-as. Nesses momentos eu sentia ódio pela pouca idade das mulheres. Agora, sinto nada."
Fingindo ser um lavador de carro, Cassimiro passava vários dias observando os movimentos e a rotina diária de suas futuras vítimas. "Até que ele entrava na casa e se mostrava um ladrão de senhoras", disse o chefe de polícia José Márcio Carneiro. "Uma vez lá dentro, ele virou um psicopata." As mulheres foram primeiramente presas às suas camas e amordaçadas. Depois, elas foram violentadas e estranguladas. Ele, então, cobria seus corpos sem vida com um cobertor, porque "não gostava de olhar para eles." Após o seu sádico ritual, ele revirava a casa de pernas para o ar à procura de dinheiro e eletroeletrônicos.
Quando foi preso Cassimiro ainda estava pagando os 11 anos e 10 meses de prisão, por conta de seis condenações de roubo, em liberdade condicional. "Na prisão, ele era um prisioneiro modelo", afirmou Jairo Ferreira Cristovam, diretor da penitenciária. Em 19 de junho de 1995, menos de cinco horas após ter recebido autorização judicial para passar as férias em casa no feriado de Corpus Christi, Cassimiro cometeu seu primeiro assassinato. A vítima foi Zilda Araujo Barbuth, 76. "Ela estava dormindo quando entrei, mas acordou quando derrubei o rádio-relógio. Quando ela tentou gritar, a amarrei e amordacei-a com um fio na cama”. Ele então procedeu o estupro e estrangulou-a. Antes de sair, Cassimiro foi à cozinha e comeu um pedaço de goiabada. Após o assassinato, ele retornou para a prisão e dois meses mais tarde foi libertado em condicional.
Cassimiro matou Odete Barbosa da Silva, sua segunda vítima, um ano e meio depois. Eles terminaram a sua relação em meados de 1995. Seis meses mais tarde a mulher, de 62 anos, foi encontrada estrangulada em sua casa. Ele não conhecia sua terceira vítima, Aldenira Mello, 58. Ele encontrou-se com a quarta, Malvina Maria de Oliveira, 77,em um Baile da Terceira Idade. Dançaram a noite toda antes de ela permitir que o jovem a levasse em casa. Seu corpo foi encontrado três dias mais tarde com a cabeça esmagada. Ele matou sua última vítima, Celia Nicolini de Farias, em 13 de maio de 1996. Acredita-se que a viúva, de 74 anos, foi estuprada por Andre post-mortem.
Cassimiro foi pego por causa de uma bisbilhotice de sua irmã, Joaquina, que não tinha conhecimento de seus crimes. Ela falou com um amigo que tinha visto um cartão com o nome de Zilda Araujo Barbuthunder debaixo do colchão de seu irmão. O amigo informou à polícia e ele foi preso. Em custódia, Cassimiro confessou todos os crimes e afirmou que ele "estava drogado" durante seu longo ano de assassinatos.
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