sexta-feira, 15 de maio de 2015

Dener Pedroso Galvão – “O Coiote”



Serial Killer: Homem assassinado vinha matando pessoas em série


A morte do homicida Dener Pedroso Galvão, de 22 anos, pode ajudar a Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), concluir, pelo menos outros oito inquéritos de assassinatos que estavam sem autoria em Cuiabá, e outros seis pelo interior do Estado.

Quatro vítimas já foram identificadas, mas uma delas o corpo ainda continua não foi localizado. Dener foi morto estava ameaçando matar a companheira com quem vivia há apenas quatro meses, e ela abriu a boca quando ele foi assassinado. Contou tudo sobre a vida de crime de Dener, inclusive que ele, além de matar, também era uma espécie de “coiote” – pessoa encarregada de esconder corpos após os assassinatos -, a maioria deles no bairro Pedra 90, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá. 

Das oito vítimas que a mulher contou que Dener matou, três crimes já estavam sendo investigados. São as mortes da estudante Kelly Michele, executada a tiros no bairro Pedra 90 no final do ano passado. A vítima teve o cano do revólver colocado dentro da boca por Dener, que disparou e ainda deu outros tiros na garota. Dener também matou um rapaz dentro do cemitério do bairro Pascoal Ramos, na mesma região. 

Um terceira pessoa identificada apenas como Bizael, morto na Rua 30 do Pedra 90, e hoje, investigadores da DHPP descobriram mais uma vítima que estava como desasparecida. Trata-se do açougueiro Paulo Leite, de 34 anos, cuja família, segundo o irmão da vítima, o comerciante Jonas Leite, 28, estava imaginando que o parente tivesse viajado para São Paulo, onde deixou um filho menor. Paulo Leite, na realidade, pode estar morto, e o autor pode ser Dener, com quem mantinha uma rixa por causa de uma jovem. Revoltada pela traição da namorada, que também estaria mantendo um caso com Paulo Leite, Dener o teria seqüestrado, matado e escondido o corpo, sepultado, possivelmente em uma chácara na região da BR-364, entrando para o Hotel Águas Quentes. 

Jonas Leite conta, que o irmão sumiu após sair de casa pela manhã de sete de dezembro do ano passado. Paulo Leite foi visto entrando em um microônibus em frente o açougue dele com R$ 1.200,00 no bolso, dinheiro que iria pagar uma conta. Dener, segundo a mulher, seguiu o carro e o seqüestrou quando ele desceu do coletivo. “

A mulher conta detalhes de como aconteceu de todos os crimes, inclusive com os nomes de quatro vítimas, pois ela não se lembra de todos”, disse na manhã de hoje o delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP. No último sábado (12), por volta das 17 horas, Dener, que não portava documentos, foi executado a tiros na Rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). Ele ainda chegou a caminhar vários metros jorrando sangue pela cabeça, onde levou um dos tiros, mas acabou caindo morto em frente a um posto de combustível na mesma rodovia. O corpo dele foi liberado por investigadores da DHPP e removido para o Instituto Médico Legal (IML), como Não Identificado (NI). O cadáver só foi reconhecido e liberado para sepultamento na manhã da última segunda-feira (14).

Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário