Edson Barbosa Alves de Matos matou cinco mulheres e as estuprou. "Todas brancas e cheirosas", disse. Duas das vítimas foram identificadas. Ele contou que gosta de violentar crianças. Matos é aquilo que a polícia chama de criminoso em série, um serial killer. Mesmo assim, os investigadores tiveram de soltá-lo. Culpa da lei eleitoral.
Matos, acusado de ser o maníaco, usava pedras pesadas e um carrinho para pegar papelão. Ele os usava para abordar, estuprar, matar e carregar suas vítimas. Só no último ano, confessou à polícia, ele matou cinco mulheres na zona leste. Matava-as com pedradas na cabeça para não ser reconhecido.
Após matar as vítimas, Matos costumava beijá-las. A polícia já identificou duas vítimas do estuprador. Mas na sexta-feira (29), horas após ser descoberto, foi solto. Matos foi criado por parentes e vizinhos na região de São Miguel Paulista, na zona leste, após a separação de seus pais. Apresentando problemas mentais, na adolescência começou a trabalhar como catador de papelão e contou à polícia que, nessa época, estuprava crianças. "Nossa, já estuprei muitas menininhas, mas na última vez não deu certo", contou friamente aos policiais do 22º Distrito Policial.
O maníaco foi flagrado no final da semana passado tentando estuprar uma garota de 7 anos em um terreno baldio localizado ao lado da escola Jardim Campos. Testemunhas o agrediram e ele quase foi linchado. No hospital, confessou aos policiais os estupros. Ao receber alta, recebeu a voz de prisão.
Ele disse que sua primeira vítima foi Rosilene Ribonate, de 39. "Estava caminhando com meu carrinho. Então ela passou, muito bonita, usando uma jaqueta preta e roupa jeans. Fiquei com vontade e fui atrás dela". Ele a abordou com uma tesoura, a segurou pelos cabelos.
"Ela disse: Não me mate".
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